Em
4 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Câncer, data criada pela União
Internacional de Controle do Câncer (UICC) para reforçar a importância de
adoção de hábitos saudáveis e do diagnóstico precoce da doença. Além disso,
visa reduzir a desinformação, ampliar a visibilidade e reduzir o estigma que o
problema apresenta.
De
acordo com Rodolpho Telarolli Júnior, professor adjunto de saúde pública da
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP (Campus de Araraquara), atualmente,
o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, ficando atrás apenas do
conjunto de doenças cardiocirculatórias. A estimativa é que ocorram 1,2 milhões
de casos de câncer, somando-se os números de 2018 e 2019. E isso se deve a
alguns fatores de risco como o tabagismo, consumo excessivo do álcool e de
alimentos industrializados, sedentarismo, obesidade e, ainda, o envelhecimento
da população.
“Porém,
vale lembrar que os avanços da ciência e tecnologia têm trazido novos
tratamentos os quais permitem a cura de muitos tipos de cânceres e o aumento do
tempo de sobrevida, em outros casos da patologia”.
Qual o papel do farmacêutico na
prevenção e orientação para os pacientes?
Segundo
Rodolpho, o farmacêutico tem um importante papel a desempenhar na prevenção do
câncer como, por exemplo, informar aos clientes para participarem das ações
públicas e privadas sobre algumas das formas da enfermidade como mama, próstata
e colo uterino.
“Também
é essencial recomendar ao público que, caso apresentar sintomas que possam
indicar a presença do problema, para buscar assistência médica. Alguns deles
são: tosse há mais de 20 dias
sem uma causa bem definida ou a alternância do ritmo de funcionamento do
intestino por um período de meses, sangramentos na urina entre outros”,
adiciona.
Já
para as pessoas com a condição, o professor aponta que o profissional da
farmácia deve instruir para que obedeçam rigorosamente às orientações da equipe
de saúde com quem estão fazendo acompanhamento e nunca faltar às consultas
agendadas ou sessões de quimioterapia, radioterapia e quaisquer outras terapias
que estão sendo ministradas.
Rodolpho
ainda salienta que procurar apoiar emocionalmente é primordial, pois o câncer é
uma doença que carrega muitos estigmas e abala a emoção de seus portadores. “Por
fim, é necessário aconselhar a jamais trocar tratamentos médicos,
cientificamente comprovados, por métodos alternativos que carecem de
fundamentos científicos. Não é raro aparecerem curas milagrosas, como foi o
caso da fosfoetanolamina”.
Para as lojas, o professor sugere
realizar parcerias com as secretarias municipais de saúde para se integrarem às campanhas educativas voltadas à
prevenção do câncer.
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