Com a evolução do cenário da saúde e a crescente ênfase na prestação de cuidados centrados no paciente, os farmacêuticos estão desempenhando um papel cada vez mais ativo na gestão de doenças crônicas.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias crônicas, são responsáveis por cerca de 72% das mortes no país.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 53,3% da população brasileira adulta (18 anos ou mais) têm pelo menos uma doença crônica, e aproximadamente 24,8% têm duas ou mais doenças crônicas.
Esses dados destacam a importância de abordar eficazmente o manejo desses males tanto no Brasil quanto no mundo, e a necessidade de intervenções farmacêuticas e estratégias de saúde pública para enfrentar esse desafio global de saúde.
Entender o papel dos profissionais de saúde de farmácia na intervenção em pacientes com condições crônicas, como asma, parkinson, osteoporose, entre outras, destacando estratégias eficazes para otimizar a terapia medicamentosa, educar os pacientes, monitorar resultados e colaborar com outros profissionais de saúde, é o que fará toda a diferença para prevenir casos graves.
Gestão de doenças crônicas Os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na gestão de doenças crônicas, atuando como membros integrantes da equipe de saúde.
Eles estão bem posicionados para oferecer suporte e orientação aos pacientes, ajudando a garantir a adesão ao tratamento, prevenindo e gerenciando efeitos colaterais dos medicamentos e monitorando a eficácia do tratamento ao longo do tempo.
Uma das principais funções na intervenção em pacientes crônicos é otimizar a terapia medicamentosa. Isso inclui revisar e ajustar os medicamentos, conforme necessário, identificar possíveis interações medicamentosas e simplificar os regimes de substâncias para melhorar a adesão do paciente.
Educação ao paciente Além disso, atuar na educação dos pacientes sobre suas condições crônicas, tratamentos e autocuidado colabora com a saúde e bem-estar. Eles podem fornecer informações claras e precisas sobre o uso correto dos medicamentos, dieta e estilo de vida saudáveis, monitoramento de sintomas e sinais de alerta e estratégias para prevenir complicações.
O monitoramento regular dos resultados do tratamento é essencial para garantir o sucesso no manejo de doenças crônicas. Os farmacêuticos podem ajudar os pacientes a monitorar sua pressão arterial, glicemia, função pulmonar e outros parâmetros relevantes, interpretar os resultados e fazer ajustes no tratamento, conforme necessário.
A colaboração interprofissional é fundamental para uma abordagem integrada e eficaz no manejo de doenças crônicas. Os farmacêuticos trabalham em estreita colaboração com médicos, enfermeiros, nutricionistas e outros profissionais de saúde para garantir uma abordagem abrangente e coordenada no cuidado desses pacientes.
A intervenção farmacêutica em pacientes crônicos desempenha um papel supremo na promoção da saúde e na melhoria dos desfechos de saúde dos pacientes. Ao otimizar a terapia medicamentosa, educar os pacientes, monitorar resultados e colaborar com outros profissionais de saúde, os farmacêuticos estão contribuindo significativamente para o manejo eficaz de doenças crônicas e o bem-estar geral dos pacientes.