Alertando a mudança de temperatura, o outono começa em 20 de março e é caracterizado pela diminuição da temperatura e baixa umidade do ar, favorecendo com que as pessoas fiquem mais próximas e em lugares fechados. Esses fatores resultam em um maior índice de infecções respiratórias como gripes e resfriados e sintomas relacionados como congestão nasal, irritação na garganta, crises alérgicas entre outros, conforme explica Marcelo Pontello, gerente de OTC do Grupo Cimed.  

O gerente afirma que, segundo pesquisas, mais de 90% dos consumidores de farmácia declararam ter tomado medicamentos para gripe e resfriados nos últimos seis meses. “O dado mostra que essa categoria faz com que o shopper vá até o canal farma e assim temos uma grande oportunidade: quanto maior for o mix de produtos para os sintomas mais comuns do outono, maior será o potencial de venda”.  

Marcelo ainda ressalta que nesse período as vendas aumentam por volta de 20% e que, no mercado, existem diversos ativos para o tratamento dos sinais dessas patologias de outono que não podem faltar nos PDVs tais como:  

- Gripe e resfriado: o mais utilizado é a associação de paracetamol, maleato de clorfeniramina e cloridrato de fenilefrina 
- Crises alérgicas: loratadina 
- Congestão nasal: cloridrato de nafazolina ou cloreto de sódio 0,9% 
- Irritação na garganta: cloridrato de benzidamina 
- Auxílio do sistema imunológico: vitamina C efervescente 

“De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resfriado e a gripe são os principais problemas enfrentados pelas pessoas os quais necessitam o afastamento das atividades habituais por motivos saúde (17,8%). E, nos últimos 12 meses, o mercado de antigripais teve um crescimento de 19% e faturou quase R$ 703 milhões, com mais de 51 milhões de unidades vendidas”, adiciona.  

Aquecendo as vendas durante o outono 
Segundo Marcelo, no outono, o segmento mais buscado é o de antigripais e seus derivados: descongestionantes nasais, analgésicos para a garganta, vitamina C e antialérgicos. Já com relação à apresentação, o maior índice de vendas dos antigripais é na forma de comprimidos/cápsulas. “O mercado de antigripais na apresentação com 20 cápsulas faturou mais de R$ 181 milhões nos últimos 12 meses”. 

Para ampliar ainda mais os ganhos, o gerente de OTC do Grupo Cimed recomenda colocar o os MIPs no autosserviço, explorando as áreas quentes como as pontas de gôndola, balcão e checkout. Além disso, é importante dar visibilidade e fazer o gerenciamento do espaço desses produtos: comunicar melhor as subcategorias “dor e febre”; “gripe e resfriado”; “estômago, fígado e intestino”; “dor muscular”; “vitaminas e suplementos”; “calmante” e “cuidado com os olhos”, pois facilitará a navegação do shopper na loja e permitirá um incremento de vendas dos demais artigos, e não apenas das marcas-referência. Outra dica é não esquecer de precificar todos os itens.  

Marcelo sugere também seguir mais três estratégias para alavancar os resultados do seu PDV no outono:

- Mix: possuir um bom mix para atender ao público que está à procura de cuidados específicos nessa época do ano como os antigripais, antialérgicos, descongestionantes nasais, medicamentos para a garganta, vitaminas entre outros. 
- Prestação de serviço: oferecer serviços que apoiem a população como folhetos com orientações para as doenças específicas do outono.  
- Profissionais capacitados: um ótimo vendedor percebe a necessidade do indivíduo, ouve com atenção e mostra os produtos que são perfeitos para atendê-lo e para reduzir  seu incômodo. Além de dar informações relevantes como preço, ainda faz algumas vendas adicionais, lembrando o consumidor de um item que ele pode precisar e que talvez tenha esquecido durante as compras. “Um exemplo é o cliente que pede um antitérmico, porém está com os sintomas da gripe, assim o funcionário pode ofertar um antigripal e um termômetro”, complementa Marcelo.  

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