Segundo a Associação Brasileira das
Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), o cenário econômico tem
contribuído para o aumento das vendas dos genéricos nos últimos três anos,
reforçando o papel do segmento como instrumento de acesso aos medicamentos no
país. Um estudo da associação, com base em dados do IQVA, instituto que audita
as vendas do varejo farmacêutico no mercado brasileiro, mostra que as vendas de
genéricos em unidades avançaram 29,73% entre 2015 e 2017 enquanto o mercado
farmacêutico total cresceu apenas 15,18% no mesmo período, uma diferença
de quase 100% (14,55 pontos percentuais).
O fenômeno é ainda intensificado no
caso de algumas classes de medicamentos para patologias crônicas que afetam
mais de 57 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)
realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Aramis Domont, diretor comercial da Unidade de Genéricos da EMS,
informa que, de acordo com pesquisa recente feita pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), em parceria
com o Datafolha, comprar genéricos se tornou hábito para 67% dos brasileiros.
Além disso, 58% da população consideram a categoria confiável. Esse fator já
favorece naturalmente a busca por esses medicamentos nas farmácias.
“Quem utiliza o
produto volta a comprá-lo. Com preços no mínimo 35% menores do que os dos
medicamentos de marca, os genéricos se converteram em um poderoso instrumento
de ampliação do acesso aos medicamentos no Brasil. E, tanto para o varejo
farmacêutico quanto para os clientes, os valores mais acessíveis pela mesma
qualidade, eficácia e segurança são uma grande vantagem. No caso das doenças
crônicas, essa economia se torna mais expressiva. Com os genéricos, os
tratamentos médicos podem ser realizados continuamente, de forma econômica,
segura e eficaz”, adiciona Aramis.
Crescimento do mercado de genéricos para doenças crônicas no Brasil
De acordo com a PróGenéricos, no caso
dos medicamentos antilipêmicos, por exemplo, usados para o controle de
colesterol, as vendas de genéricos em unidades cresceram 59,82%, entre 2015 e
2017. No período, a participação das vendas de genéricos nessa classe pulou de
44% para 58% de share. A maior parte do crescimento se deu ano passado. Em
2016, os genéricos representavam 48% das vendas de antilipêmicos no país e
fechou 2017 com 58% de participação, um salto de 10 pontos percentuais.
Similares e medicamentos de referência, que detinham juntos 56% de participação
em 2015, fecharam 2017 com 42% de share.
Já os genéricos anti-hipertensivos também registraram avanços
significativos nos últimos 3 anos. As vendas em unidades para essa classe
terapêutica cresceram 34% entre 2015 e 2017. Com isso, o share dos genéricos no
mercado total de anti-hipertensivos passou de 64% para 70% nos últimos 3 anos.
Medicamentos de referência e similares, que detinham 36% de participação,
passaram a 30% de share nesse intervalo. Com esses resultados, a participação combinada de genéricos em
medicamentos para colesterol e hipertensão saltou de 61,12% em 2015 para 68,54%
em 2017, um avanço de 7,42 pontos percentuais.
“Seguros, confiáveis e com preços de
mercado em média 60% menores que os medicamentos de referência, os genéricos se
consolidaram como alternativa de tratamento para milhares de brasileiros que
são afetados por doenças crônicas, especialmente nesse momento de maior aperto
econômico para os consumidores”, afirma Telma Salles, presidente da
PróGenéricos.
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