A categoria de vitaminas teve um crescimento fora do comum em 2020, muito pautado pela pandemia em que cuidar da imunidade virou o hábito da vez. Dados da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, mostram que as vitaminas e multivitamínicos ganharam mais de 1.7 milhões de novos lares compradores no segundo trimestre de 2020, em comparação com o primeiro (1) .
Para Alessandra Miyazaki, head de marketing da Marjan Farma, 2020 foi, definitivamente, o ano em que o brasileiro começou a se preocupar com a prevenção e não só por conta do novo coronavírus, mas também de uma mudança cultural que já vinha acontecendo anteriormente.
“Além da covid-19, temos outros fatores como a tendência à conscientização e, ainda, as pessoas estão entendendo que a longevidade é uma realidade e que precisam se cuidar o quanto antes para chegar lá frente da melhor forma. A gente vê no século 21, como grandes motivadores do ser humano, a questão da autoexpressão e do impacto social. Enxergamos a população querendo realmente mostrar sua marca e isso não é possível sem se cuidar”, acrescenta.
Por que investir na categoria de vitaminas?
Segundo a head de marketing da Marjan Farma, é muito importante ter essa categoria na loja, porque é uma tendência que veio para ficar e tudo o que diz respeito à prevenção terá um apelo muito grande ao público.
“Temos uma ótima oportunidade, pois é um segmento que chama os clientes para o PDV e, em geral, tem uma compra muito curiosa: tanto por impulso, quando bem exposta, quanto por rotina”, salienta.
Sortimento e exposição certeiros para vender mais
De olho na movimentação dos shoppers, as indústrias não perderam tempo e começaram a lançar produtos. Alessandra explica que, cada vez mais, o mercado de consumo vai em direção à personalização, fato comprovado pelo surgimento de subcategorias que não existiam antigamente.
Assim, ter um sortimento certeiro é primordial para não perder vendas. A head de marketing da Marjan Farma recomenda investir nas marcas líderes de mercado, incluindo ainda itens para todos os perfis de público (crianças, homens, mulheres, sênior) e opções com formas farmacêuticas mais fáceis de serem ingeridas.
Para expor tantos itens na gôndola, Alessandra sugere agrupar as subcategorias de uma maneira que fique simples para os consumidores: por blocos, separando por funcionalidade (imunidade, bem-estar geral, para dar mais energia, por exemplo) ou por segmentos (crianças, homens, mulheres, sênior).
“A farmácia é o principal local de compra das vitaminas, por isso ter uma boa exposição é indispensável para facilitar a aquisição. Agora, temos muito mais produtos à venda e o cliente pode ficar confuso se a prateleira não estiver bem organizada”, ressalta.
Conhecimento é a chave para o segmento de vitaminas
Alessandra finaliza comentando o quanto é imprescindível que os colaboradores do varejo estudem muito sobre o segmento para realmente prestar um serviço para a comunidade nesse momento que estamos precisando tanto do auxílio dos profissionais de saúde. “É essencial que o balconista entenda a função de cada vitamina no organismo e seja capaz de ajudar o consumidor'', conclui.
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(1) O painel OTC da Kantar representa 57 milhões de domicílios em todo o Brasil e 190 milhões de indivíduos auditados de forma contínua, e abrange todos os canais, de grandes redes a independentes. Somente entre janeiro e junho deste ano, a Kantar auditou mais de 90 milhões de transações nesse mercado.
Crédito da imagem: Eoneren - iStock.