09 de dezembro de 2019

Como elaborar um bom mix e sortimento dos genéricos para a minha farmácia?

Como elaborar um bom mix e sortimento dos genéricos para a minha farmácia?

A categoria de genéricos oferece uma variedade grande de moléculas e marcas aos consumidores tanto no segmento de RX quanto OTCs. Por isso, é preciso ter na farmácia a quantidade certa das substâncias mais utilizadas tanto para não perder vendas quanto para não ficar com o estoque de medicamentos parado. 

Uma solução para que as farmácias evitem rupturas na categoria de genéricos é a composição de um bom mix e sortimento que atenda ao perfil da loja e dos clientes que a frequentam. Realizando esse estudo, o profissional acaba por prestigiar os produtos de maior saída e diminui a possibilidade do cliente não encontrar o que procura. 

Orientação aos consumidores, sortimento e exposição
A farmácia precisa estar preparada para receber os clientes que buscam pelos genéricos. Os atendentes devem auxiliar os consumidores na escolha certa com relação a essa categoria. Portanto, questionar se existe alguma preferência de laboratório já é uma forma de identificar se ele costuma comprar alguma marca específica ou se ele prefere o remédio mais barato, independente da indústria. 

Já em se tratando do sortimento desses medicamentos, vale selecionar três ou quatro parceiros por moléculas para incluir na gôndola, sendo eles algum que gera receituário, um que lhe ofereça uma boa rentabilidade (em dinheiro) e mais um com preço para não perder a venda.

Alguns genéricos são MIPs e podem ficar expostos no autosserviço, com uma organização que facilite sua localização para o consumidor. Quanto a essa apresentação, o recomendável é optar primeiro por uma marca mais conhecida, na sequência a segunda marca mais popular e depois duas opções de genéricos. 

Isso se dá ao fato de que expor muitas possibilidades faz com que a precificação se torne um contratempo. Com mais de quatro opções de um mesmo item, a diferença entre cada um costuma ser mínima e o consumidor não tem fatores de escolha entre marcas além do preço.

Economia ao cliente
A categoria de genéricos costuma ser vista pelo consumidor como um sinônimo de economia, além disso, muitas vezes ele também preza pela qualidade do medicamento que está adquirindo. 

Reforçando a importância do mix, é possível começar oferecendo os genéricos de laboratórios mais conhecidos, com o objetivo de gerar um ticket maior. Caso o paciente esteja em busca de preço, o farmacêutico estende a outras opções com valores mais acessíveis. 

A questão principal é que o genérico, por si só, já é um pouco mais barato, por isso não é necessário apresentar como primeira opção o produto mais em conta dentro da categoria.

Sistemas como solução às rupturas
Utilizar as ferramentas certas também é uma forma de elencar os itens que possuem maior circulação e, assim, evitar a ruptura ao máximo. Um sistema de estoque possibilita monitorar em tempo real e conhecer o histórico de vendas, ajudando a identificar a quantidade certa e ranking das moléculas que mais giram.

Outro ponto de atenção essencial às farmácias é o cadastro do cliente, logo que as informações registradas permitem compreender melhor suas necessidades. Ao paciente de uso contínuo, que adquire a mercadoria com mais frequência, o essencial é trabalhar ferramentas de relacionamento para poder atuar de forma proativa na reposição desses medicamentos e entregar serviços diferenciados, a fim de fidelizá-lo. 

Com a ANB Farma, você abastece seu estoque com os genéricos das principais marcas para manter as vendas positivas do seu PDV.

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