A segunda metade do ano concentra algumas das datas mais importantes para o varejo, incluindo campanhas sazonais, aumento da circulação de consumidores e, claro, a expectativa de fechar o ano com bons resultados.
Para o lojista farmacêutico, esse é o momento de revisar estratégias e buscar novas formas de impulsionar a margem de lucro, sem abrir mão da competitividade.
Agora, o foco não é vender mais, e sim vender melhor. E isso passa por quatro pilares fundamentais: mix de produtos, negociação com fornecedores, campanhas sazonais bem planejadas e uma gestão de estoque eficiente.
Rever o portfólio é essencial. Quais produtos têm maior margem e boa saída? Quais ocupam espaço, mas giram pouco? O mix ideal precisa equilibrar necessidade, atratividade e rentabilidade.
Itens como genéricos, dermocosméticos, suplementos e produtos de marca própria costumam oferecer margens mais interessantes. Vale observar os números e pensar em como reposicioná-los no PDV.
Produtos de maior valor agregado também merecem atenção especial. Mesmo com menor volume de venda, eles ajudam a elevar o ticket médio e podem ser divulgados em kits, campanhas ou com destaque no balcão.
A negociação com fornecedores deve ser estratégica. Este é um bom momento para aproveitar condições diferenciadas, identificar oportunidades de compra em volume, acompanhar lançamentos e ajustar prazos de pagamento conforme o fluxo de caixa da loja.
Com a ANB Farma, por exemplo, o lojista tem acesso a um mix completo, televendas ativo, consultores especializados e logística ágil, facilitando esse processo. Mais do que preço, o que faz diferença é o parceiro que oferece flexibilidade e suporte na ponta.
De agosto a dezembro, o varejo farmacêutico pode aproveitar diversas datas para criar campanhas direcionadas. O Dia Nacional da Saúde (05/08), Dia do Cliente (15/09), Outubro Rosa, Black Friday e Natal são boas oportunidades para ativar o PDV e renovar o relacionamento com o cliente.
Planejar com antecedência permite montar ações com foco em produtos de maior margem, criando promoções inteligentes, kits temáticos ou ações de cross-sell. Um bom planejamento evita decisões de última hora e isso impacta diretamente na lucratividade.
Não adianta negociar bem se o estoque não gira. Um estoque desequilibrado, com excessos de produtos de baixa saída ou rupturas em itens essenciais, consome recursos e reduz o potencial de lucro.
Ferramentas simples, como relatórios de curva ABC, ajudam a visualizar quais produtos precisam ser priorizados nas compras e nas ações promocionais.
Revisar prazos de validade, ajustar pedidos à demanda e acompanhar os relatórios de giro devem fazer parte da rotina de gestão. Essa é uma frente em que o consultor ANB também pode atuar como apoio, otimizando processos e orientando o planejamento.
Aumentar a margem de lucro no segundo semestre não exige grandes investimentos, mas sim decisões mais estratégicas no dia a dia da farmácia. Com informação, organização e os parceiros certos, é possível melhorar resultados, ganhar competitividade e fechar o ano com mais fôlego financeiro.