Com a possibilidade que as farmácias têm de atuar com serviços de saúde elas passaram a ocupar um espaço cada vez mais importante como estabelecimentos de grande credibilidade entre a população. 


Existem diversas possibilidades, mas é preciso saber o que de fato é respaldado pela lei. De acordo com o documento “Serviços Farmacêuticos: Contextualização e Arcabouço Textual”, os dez serviços farmacêuticos podem ser divididos em:

1. Rastreamento em saúde
2. Educação em saúde
3. Dispensação
4. Manejo de problemas de saúde autolimitados
5. Revisão da farmacoterapia
6. Conciliação de medicamentos
7. Monitorização terapêutica
8. Gestão da condição de saúde
9. Acompanhamento farmacoterapêutico
10. Exames de Análises Clínicas (EACs) 

Além dos serviços citados, desde 1º de agosto deste ano, está permitido às farmácias a prestação de EACs exclusivamente por profissional legalmente habilitado (o farmacêutico), conforme requisitos e condições estabelecidos na RDC da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nº 786/2023, que dispõe sobre os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de Laboratórios Clínicos, de Laboratórios de Anatomia Patológica e de outros Serviços que executam as atividades relacionadas aos EACs e dá outras providências.

Os serviços clínicos trazem mais faturamento para a farmácia e são um diferencial frente aos concorrentes. “Esses serviços trazem uma receita nova, pela cobrança dos atendimentos, e também potencializam a cesta dos clientes, levando a crescimento nas vendas de medicamentos e demais produtos. Os clientes voltam mais à farmácia por causa dos serviços e isso também gera mais fidelização ao ponto de venda”, comenta o CEO da Clinicarx, Cassyano Correr.
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Crédito da imagem: iStock.com/MJ_Prototype