Com início em 22 de setembro, a primavera
começa a mudar o mix da farmácia, oferecendo oportunidades em diversas
categorias, entre elas a de higiene e beleza.
Segundo Patricia Cotti, diretora executiva do
Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), a primavera
traz de volta a sensação térmica mais amena, o que conduz à aquisição para um
mix mais corrente e de preocupação com o bem-estar.
De acordo com a diretora, a amenidade da
primavera também torna o consumidor mais propenso a comprar, principalmente artigos
voltados para essa finalidade. Além disso, a proximidade com o verão pode ser
trabalhada, com o incentivo para começar desde já aquele “projeto verão”, de forma
a capitanear ainda mais os clientes para o segmento de dermocosméticos e mercadorias
de maior margem.
Porém, Patricia salienta o quanto é
importante, antes de tudo, compreender os comportamentos dos shoppers da loja
para então enquadrar as estratégias de comunicação e campanhas dirigidas à
realidade da região em que o ponto de venda está inserido e direcionadores de
compra do público-alvo específico.
“Tais fatores irão variar conforme o perfil
do estabelecimento, pois existem pessoas que preferem um atendimento
personalizado e descrição técnica dos itens, outras têm mais interesse em
testes e visualizações e ainda há aquelas direcionadas para os serviços
farmacêuticos, com beleza em segundo plano. É esse entendimento que garantirá a
tradução das atividades e a efetividade das ações. De uma maneira geral, a
chegada da primavera traz para as farmácias e drogarias a ampliação de dois
grandes mixes: um relacionado ao verão (protetores, shampoos, cremes
hidratantes, sabonetes especializados) e o outro englobando os kits para férias
e viagens, pela proximidade da data”.
Primavera:
estratégias para vender mais
Para Patricia, uma das maneiras de aumentar
as vendas na primavera é justamente o reforço de comunicação em cima da
sensação de bem-estar que volta depois de um período de temperaturas mais
baixas e restrições. Segundo a diretora executiva do IBEVAR, o consumidor está
propenso e desejando mais cuidados pessoais e beleza e em busca da felicidade
do verão. “Esses aspectos emocionais devem ser utilizados para a quebra da
racionalidade existente, com incentivo voltado para esse fim”.
Outra dica é trabalhar as compras por
impulso. Vale investir em espaços exclusivos dentro do PDV como o corredor dos checkouts;
no atendimento extensivo, por exemplo, quando o próprio caixa oferece o produto
na hora do pagamento; nas pontas de gôndola e, também, nos pontos naturais. “O
que muda aqui são os formatos de comunicação direcionadores da impulsividade.
Nos corredores dos checkouts, é comum o uso de kits promocionais. No caixa, é
válido incluir itens menores e de uso contínuo, de valores mais baixos. Nas prateleiras,
é necessário apostar na complementaridade das cestas, com o cross
merchandising”, adiciona a diretora executiva do IBEVAR.
Já a exposição tem que estar atrelada a toda
comunicação de loja e, na medida do possível, trabalhar os conceitos de indulgência,
beleza, bem-estar e calor, o que pode ser feito com wobblers, folders outros materiais
promocionais ou simplesmente no atendimento. “Cada farmácia precisa identificar
as possibilidades dentro do seu ambiente e condições de estrutura. A dupla exposição funciona bastante para a aquisição
por impulso e nas complementaridades de cesta. Esses artigos adicionais devem
ser pensados de acordo com a solução completa para o cliente, como se ele mesmo
estivesse montando o seu kit”, finaliza Patricia.
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